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NÃO CUSTA PENSAR DESACREDITADO COMO PAPAI NOEL, CORONAVÍRUS VIRA DRAMA DE NATAL

Quando os valores se perdem por quase completo num 2020 para não nos esquecermos

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Não é de hoje que a figura milenar do bom velhinho que encanta as noites de Natal de milhares de pessoas pelo mundo anda um tanto quanto desacreditada. Cada vez mais, perdeu-se a graça e o encanto na crença de que é ele quem nos alegra com os presentes que muitos de nós ganhamos nessa data tão importante da história e religiosidade para tantos homens, mulheres e, em especial, crianças.

É nítido que Papai Noel está com sua imagem cada vez mais achincalhada por conta das inovações do mundo moderno em que vivemos. Quase tudo, hoje, gira em torno de tecnologias e invenções que quebram com o encanto do Natal e seus inúmeros significados. A data, já há muito tempo, ganhou contorno puramente comercial e a essência, o lado sentimental e a própria representatividade em si estão ano após ano sendo deixados de lado.

Queira ou não, esse desgaste da figura de Papai Noel, após milhares de anos, não deixa de ser natural diante de um mundo tão cheio de novidades, mistérios e controvérsias que vivenciamos. No entanto, o que acontece com Papai Noel em pleno 2020, o ano em que tudo aconteceu, nos leva a enxergar que, na verdade, o descrédito não está apenas na figura do bom velhinho.

A descrença está, absolutamente, em tudo que o ser humano decide simplesmente não mais acreditar. E nesse contexto, há figuras tão emblemáticas quanto Papai Noel, para os dias atuais, que carregam, diante do novo comportamento das pessoas, sensações de que a humanidade está se perdendo a cada dia que passa.

Os traços do chargista Luiz Fernando Cazo, num retrato sobre a descrença quanto à figura de Papai Noel, em comparação com o nada milenar novo coronavírus, nos faz enxergar a olhos bem arregalados que, com o acelerar do planeta, a descrença passou à frente dos valores e o “foda-se” ao que não nos interessa é o que mais importa.

Com apenas um ano, o novo coronavírus mostrou à humanidade, ou à grande parcela dela que aposta na descrença, que nem mesmo Papai Noel é capaz de trazer de presente, nesse período de Natal e final de ano, lampejos de responsabilidade diante de um mal que atinge o planeta com o clarividente sinônimo de catástrofe.

Assim como acontece com o velhinho Papai Noel, que passa o ano ainda fabricando nossas alegrias de fim de ano na congelante Lapônia, a descrença já deu nova nuance ao vírus causador da Covid-19 que, de um ano para cá, adoeceu e matou milhares de pessoas em todo o mundo, principalmente no Brasil, que vive um preocupante período de negacionismo pleno.

Desacreditados. Assim estão Papai Noel e o coronavírus. Ninguém, ou uma grande parcela de pessoas, não está mais nem aí para os encantos do Natal e, muito menos, para a figura que há milhares de anos encantou tantos e tantas com sua chamativa roupa vermelha, sua pança transbordante e seu gigantesco saco escorado às costas cheio de presentes, ou simples ilusões, que nos brindavam numa data tão especial.

Desacreditados como quer a humanidade. Desacreditados como quem, na prática, sempre foi de fato a figura principal do Natal: menino Jesus, que tanto tem feito por aqueles que ainda sustentam a fé, mesmo sendo deixado cada vez maios de lado. Como aqui, nesse próprio texto, onde só é citado após a escrita de tantas linhas, palavras, pontos e vírgulas.

O Natal se aproxima e Papai Noel será brindado. Jesus, lembrado. E o coronavírus, ignorado. Até seus efeitos e estragos levarem milhares de pessoas, seja em um leito domiciliar ou hospitalar, a lembrarem-se da importância de Jesus em nossas vidas; da fé, que seja; e, por que não, do carismático bom velhinho. Com um simples, e até aqui não ignorado, pedido de saúde. E nada mais.


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