ENCERRAMOS AGOSTO COM MAIS UM POUCO DA SÉRIE 'FESTIVAIS'

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ÓPTICA SONORA 63 ENCERRAMOS AGOSTO COM MAIS UM POUCO DA SÉRIE 'FESTIVAIS'

A digitalização transformou a forma como as pessoas consomem música e se relacionam com os eventos

Por Márcio Kadá

Publicado em 31 Ago 2025

Fotografia: Divulgação/Prefeitura de Ilha Solteira

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Boas novas e Ótimas Vidas Musicais a Todos!

E concluímos o 8º mês do ano. Agosto marca a data de nascimento de diversas pessoas muito queridas e em nome das aniversariantes Sílvia Mariano (018NEWS, minha Amiga) e Clara (minha Filha), parabenizamos a todos os leoninos e virginianos, desejando uma vida de muita saúde e felicidade.

Como dito na coluna passada, damos sequência à série sobre Festivais de MPB. O Movimento Festivaleiro e o Intercâmbio Artístico. Uma das maiores contribuições dos festivais foi o intenso intercâmbio entre os artistas musicais. Nos bastidores, nos ensaios e nas rodas de conversa, músicos de diferentes regiões e estilos se encontravam, trocavam experiências, ideias e influências. Esse ambiente propício à colaboração gerou parcerias inéditas e expandiu horizontes criativos, contribuindo para a diversidade e a riqueza da música brasileira. Não era raro ver artistas renomados apadrinhando novos talentos, ou compositores oferecendo suas obras a intérpretes que pudessem dar vida a elas de forma única. Essa dinâmica fomentou uma rede de apoio e aprendizado que se estende até hoje.

ALÉM DA MÚSICA: O ALCANCE TURÍSTICO

Além de seu impacto cultural, os festivais também desempenharam um papel significativo no turismo das localidades que os promoviam. As Cidades promotoras, por exemplo, chegam a receber caravanas de espectadores e profissionais da música durante os festivais, movimentando a economia local em hotéis, restaurantes e comércios. O festival se torna um atrativo turístico em si, promovendo não só a cultura, mas também a visibilidade da região.

OS FESTIVAIS NA ATUALIDADE: NOVAS FORMAS E DESAFIOS

Atualmente, o cenário dos festivais de música no Brasil é diversificado e vibrante, embora com algumas mudanças em relação à era de ouro. Enquanto os festivais televisivos perderam sua proeminência, surgiram eventos de grande porte e festivais independentes que abraçam uma ampla gama de gêneros musicais.

Há um florescimento de festivais independentes, focados em nichos específicos, gêneros musicais alternativos ou artistas emergentes. Muitos deles têm um forte apelo regional e são essenciais para a cena cultural local, oferecendo espaço para a experimentação e a diversidade.

No entanto, os festivais atuais também enfrentam desafios, como a sustentabilidade financeira, e a necessidade de se reinventar constantemente para atrair o público em um cenário de tantas opções de entretenimento. A digitalização também transformou a forma como as pessoas consomem música e se relacionam com os eventos, impulsionando os festivais a investir em experiências online e transmissões ao vivo.

Apesar de algumas mudanças, a essência dos festivais de música no Brasil permanece, sendo um espaço vital para a celebração da arte, a descoberta de novos talentos e a construção de memórias musicais inesquecíveis continuam sendo um termômetro da efervescência cultural do país e um palco fundamental para a formação e o aparecimento das novas gerações de músicos/compositores.

DOIS FESTIVAIS DO INTERIOR PAULISTA

O interior de São Paulo se destaca por uma rica tradição de festivais de música autoral, que continuam a ser importantes plataformas para novos artistas. O FAMPOP (Festival de Música Popular Brasileira de Avaré), comemorou 40 anos em 2023, e se estabelece como um dos mais importantes festivais do gênero no país.

Ele colocou Avaré no mapa cultural e é reconhecido por sua importância como plataforma para novos artistas e por ter recebido compositores renomados antes da fama. O festival é conhecido pelo grande engajamento do público e pela revelação de talentos, já passaram por lá, Lenine, Chico César, Zeca Baleiro, Jorge Vercilo, Dani Black, Celso Viáfora, Vanessa Moreno, Jean Garfunchal, 5 a Seco, Zé Alexandre, Kleber Albuquerque, Aldir Blanc, Filarmônica de Pasárgada, entre outros. As inscrições para esse ano encerram no dia 19/09/2025.

O Festival de MPB de Ilha Solteira, em sua 49 ª edição é um importante evento da nossa região, focado na música popular brasileira autoral, também atrai renomados músicos de todo o país, sendo vitrine para apresentação de seus trabalhos. Oferece espaço para compositores e intérpretes, com premiações em diversas categorias. Realizado anualmente, as inscrições vão até 12/09/2025.

Esses festivais de alcance nacional são pilares para a dinâmica musical brasileira, oferecendo palco, visibilidade e incentivo para que a música autoral continue a florescer e se renovar.

E que Assim Seja. Amém. Nam-myoho-renge-kyo. Glória. Axé. Saravá. Aleluia. Shalom. Namastê.

O repertório musical indica a audição de composições de autores/intérpretes da nova geração, alguns veteranos, mas contemporâneos e atualizados na criação de fórmulas sonoras que trafegam entre o vintage e o tecnológico, numa mescla poética e atual de produzir a construção da canção.

Saúde, Emoção, Sabedoria, Tranquilidade e Satisfação. Divirta-se !!!

Abraços Fraternos e Musicais

CANÇÕES, COMPOSITORES, CANTORES E BANDAS_____

1. Ítallo França ft. Marina Nemesio - Retrato de Maria Lúcia

https://youtu.be/1Ao5OZB62wU?si=r2Lo4HRr9WBl6V3e

2. Leo Middea - Sorrindo Pra Saudade

https://youtu.be/6O65YydAlL0?si=J5pJi7YjiZ_Lfglr

3. Lucas Santtana ft. Duda Beat - Meu Primeiro Amor

https://youtu.be/q1XeTPmi1cs?si=ta_AAC2y_H6Rkuel

4. Tom Ribeira - Pedaço

https://youtu.be/UCs9pPEmiuc?si=U6FS8IYOFqzcWIoP

5. Dora Morelenbaum - A Melhor Saída