
Boas novas e Ótimas Vidas Musicais a Todos!
Chegamos à metade do ano, mês do meu nascimento, de meu pai, dos 3 santos juninos, quermesses, quadrilhas e tradições preservadas por gerações, ao longo do tempo. E na convivência cotidiana de uma sociedade com tantas diversidades e adversidades, somos personagens no palco da vibrante da vida, onde cada interação com o próximo é uma cena que nos define.
Do caos do trânsito à serenidade de um culto, da euforia de uma festa à intimidade de um relacionamento, nossas atitudes e comportamentos revelam a complexidade de quem somos. Nestas diversas situações, a falta de percepção se manifesta de forma evidente, revelando um preocupante individualismo nas ações das pessoas e, muitas vezes, nos deparamos com comportamentos que nos fazem refletir sobre o relacionamento social e coletivo de nós, seres humanos em aperfeiçoamento e evolução.
Não somos perfeitos, mas no que consiste a convivência, existem limites óbvios e respeitosos que merecem mais atenção de nossa parte, para que não sejamos invasores e ultrapassemos os quesitos dos nossos direitos em relação ao próximo.
Vamos à reflexão de algumas situações.
O trânsito é um verdadeiro teste, a pressa e a impaciência muitas vezes nos transformam. É onde a civilidade é deixada de lado. Motoristas impacientes buzinam sem motivo, gesticulam, cortam a frente de outros veículos, ignoram pedestres, usam faróis altos, veem mensagens no celular dirigindo, estacionam em locais proibidos, ocupam vagas, e a gentileza é atropelada pela urgência, quase sempre desnecessária.
A falta de atenção e a rapidez em chegar a um destino, podem revelar comportamentos e atitudes, que colocam a segurança de todos em risco.
Em locais, como o teatro, cinema, nas palestras ou culto, que deveriam ser silenciosos, de contemplação, compartilhamento de experiências e união, o nosso comportamento também pode se manifestar em desrespeito ao espaço e ao momento coletivo.
A luz do celular que atrapalha a visão de quem está atrás, conversas paralelas que interrompem a experiência de outros, pessoas gripadas com tosse, espirros, sem máscara e a indiferença em relação ao próximo demonstram que, mesmo em um espaço compartilhado, o desentendimento prevalece.
Nos cultos religiosos, a comunidade se reúne em busca de paz e espiritualidade, e o respeito mútuo é o pilar, onde a fé e a solidariedade deveriam ser a base, mas a falta de conduta do bom senso pode se manifestar em conversas ou atitudes que quebram a serenidade do ambiente. Ao mesmo tempo, em uma festa, a alegria e a descontração nos convidam a interagir de forma espontânea e condizente. Em ambos os cenários, existe a oportunidade de se conectar com o outro, seja por meio da fé ou da celebração. No entanto, é nesses momentos que o egocentrismo pode ser visto naqueles que monopolizam a atenção, ignoram a presença dos outros ou se comportam de forma inconveniente.
A cooperação no trabalho é a ponte que constrói relações sólidas e promove um ambiente saudável e produtivo. A falta dela no ambiente, se manifesta principalmente, na dificuldade de reconhecer o esforço alheio e na competição excessiva.
Ignorar o sofrimento do outro, não reconhecer as necessidades do sistema e dos profissionais, se recusar a ajudar ou não cooperar em situações de dificuldade, demonstram a falta de empatia e comprometimento. Isso não apenas prejudica o clima organizacional, mas também afeta a produtividade e o bem-estar de todos.
A amizade é um alicerce que nos sustenta, onde a confiança e o apoio mútuo florescem. Em um relacionamento amoroso, a jornada é ainda mais profunda, um mergulho na intimidade do outro. Nesses laços, o comportamento é testado constantemente pela paciência, pelo perdão e pela capacidade de ceder. É aqui que aprendemos a amar não apenas as qualidades, mas também as imperfeições do outro. Todavia, quando a lealdade é substituída por interesses, a amizade, que deveria ser um porto seguro, se torna superficial e desmancha.
No relacionamento amoroso, a ausência de cumplicidade, respeito, fidelidade e sentimento pode levar à desconexão emocional, à incapacidade de compreender as necessidades do parceiro, à solidão a dois e por fim, a separação.
Em última análise, a vida é uma série de encontros, cada pessoa que passa por nós, nos oferece a chance de melhorarmos a prática do exercício. O comportamento humano é um reflexo de nossas escolhas e criação. A cada dia, podemos escolher ser um motorista que cede a vez, um espectador que não atrapalha, um amigo que oferece o ombro, um parceiro que ouve com atenção, um profissional responsável e assim por diante, aprendendo a doar verdadeiramente o amor.
Refletir sobre o nosso comportamento em relação ao próximo é um exercício de autoconhecimento, é um desafio que se manifesta em diversas esferas da vida, que podem corroer a convivência e a qualidade de nossas relações. No entanto, a empatia, o respeito e a gentileza com o outro, são chaves para construir uma sociedade mais justa e humana. A escolha é sempre nossa e não se restringe a espaços físicos, mas à atitude de vida.
Somos comportados, gentis, cooperadores ou algo semelhante, quando nos interessa, ou essas qualidades e valores de formação e criação, são partes de quem somos?
A resposta está em cada uma de nossas pequenas, mas significativas, interações diárias.
“Gentileza gera Gentileza”, nos dizia o Profeta.
E que Assim Seja. Amém. Nam-myoho-renge-kyo. Glória. Axé. Saravá. Aleluia. Shalom. Namastê.
Na trilha sonora do mês de junho, a coluna traz a mistura de estilos e ritmos de compositores e Intérpretes, como também duetos e releituras nas vozes Brasileira, Latina, Americana e Inglesa. Abrindo com a homenagem às festas e tradições juninas; relembramos Nara Leão e Sidnei Miller; seguido pela rock balada do Chorão; tem oração musicada; a poesia de Vinícius de Moraes; o clássico de Violeta Parra; os Beatles; Nazareth; o cântico de Uriel, e uma singela homenagem em lembrança de minha Mãe. Vale muito experimentar este tempero musical.
É só clicar nos links abaixo, e se fartar de sons.
Saúde, Lembranças, Ciclos, Senso e Amor. Divirta-se !!!
Abraços Fraternos e Musicais
Canções, Compositores, Cantores e Bandas______________
Alceu Valença - Cabelo no Pente
https://youtu.be/DKnkV3F0ZuA?si=ElsuIc-oJ7hOwvsC
Claudia Castelo Branco e Luisa Lacerda - A Estrada e o Violeiro
https://youtu.be/5QvbG_b_SCo?si=BAV5VocZtk8nXnp2
Zeca Baleiro - Céu Azul
https://youtu.be/1YbJihqC_pY?si=dOPzEgRcjP7kW3PZ
Emanamantra - A grande Invocação
https://youtu.be/hCLT9mt3RVM?si=kLzv9S2njp2PS3Ka
Pedro Aznar – Rosa de Hiroshima
https://youtu.be/1XZ6HyewXDI?si=tOUrjER9uzUdwz9n
Joan Baez & Mercedes Sosa - Gracias a La Vida
https://youtu.be/rMuTXcf3-6A?si=wahzXOJ324swLOcm
George Harrison & Ringo Starr - While My Guitar Gently Weeps
https://youtu.be/XzSrShbqlz8?si=uN6q1Q-OxEgM5se3
Keith Richards & Norah Jones - Love Hurts
https://youtu.be/YNNwj3ZnhgU?si=mZk9UDS6CIim8PNE
Amy Winehouse - I Heard It Through The Grapevine
https://youtu.be/9PpWBS3mf7w?si=WCNTbHPAaSIAqt7o
Pedro de Uriel – Eu te benzo
https://youtu.be/psEvy1aurvs?si=R5ho3uFOO1oYH4Zs
Márcio Kadá - Maria
https://youtu.be/lApeVd1bGe4?si=Icm-q_W-BKPkmqqI
Marcio Kadá, é servidor técnico administrativo na função de cirurgião dentista no CAOE (Centrinho) da Unesp e músico.
(Esta coluna é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião deste veículo de comunicação)