
O comércio de Araçatuba (SP) está autorizado a funcionar nesta quarta-feira (9), feriado estadual em que se comemora a Revolução Constitucionalista. A autorização está prevista na CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) da categoria. Porém, o estabelecimento que abrir terá de pagar a diária e vale refeição/marmitex aos funcionários que forem trabalhar.
Conforme o acordo assinado entre os sindicatos de patrões e empregados, as lojas de rua e do calçadão poderão atender o público das 9h às 15h. Já as lojas instaladas nos shopping centers podem funcionar das 14h às 20h. Para os supermercados, o funcionamento ocorre no horário normal.
SHOPPING
O Shopping Praça Nova informa que as lojas funcionarão das 14h às 20h, mas a Praça de Alimentação funcionará normalmente, das 11h às 22h. Já o cinema atenderá o público conforme a programação.
As lojas do Araçatuba Shopping também irão funcionar das 14h às 20h e a praça de alimentação das 11h às 22h. O cinema também seguirá a programação normal.
PAGAMENTO
Os estabelecimentos comerciais que optarem por abrir suas portas no feriado deverão pagar as diárias aos trabalhadores escalados ao final da jornada em espécie ou pix. O valor da diária a ser paga irá variar conforme o porte da empresa.
No caso dos Microempreendedores Individuais (MEIS) e de empresas de pequeno porte, o valor deve der R$ 126,00; já para as demais empresas é de R$ R$ 137,00. No caso dos shoppings, as lojas devem pagar ao final da jornada R$ 149,00 aos trabalhadores.
O vale refeição ou o marmitex oferecido deverá ser acompanhado de refrigerante ou suco, no valor de R$ 29,00, respeitando o intervalo mínimo de 15 minutos.
SOBRE O DIA 9 DE JULHO
No início da década de 1930, o Brasil vivia uma enorme agitação em razão da Revolução de 1930, que colocou Getúlio Vargas no poder. As medidas de Vargas visavam reduzir a autonomia dos estados do país. O então governante indicava interventores para governá-los segundo seus interesses.
São Paulo foi um dos estados mais descontentes com a situação, e assim, com o apoio de grupos econômicos e políticos locais, organizou um levante que resultou no maior conflito militar do país no século 20.
Com início em 9 de julho de 1932, terminou com a rendição do Exército Constitucionalista em 2 de outubro, tendo como estopim as mortes de quatro jovens paulistas por tropas getulistas durante uma manifestação no Centro de São Paulo, no dia 23 de maio.