Polícia
CRIME SEM PIEDADE JUSTIÇA AUMENTA PENA DE CONDENADOS POR MATAR E ESQUARTEJAR ADVOGADO

Corpo de Ronaldo César Capelari, de 53 anos, foi encontrado dentro de três sacos no banheiro de uma edícula, no bairro Água Branca

O TJ (Tribunal de Justiça) aumentou a pena do casal condenado por matar o advogado Ronaldo César Capelari, de 53 anos, encontrado esquartejado dentro de três sacos no banheiro de uma edícula, em Araçatuba, em janeiro de 2020.

 

Jhonatan Andrade Nascimento e Laís Lorena Crepaldi foram presos e confessaram o crime, segundo a Polícia Civil. O primeiro julgamento foi no fim do ano passado e o casal foi condenado por latrocínio e esquartejamento. Laís também foi condenada por denunciação caluniosa, pois acusou três inocentes de envolvimento no crime.

 

De acordo com o TJ, a pena do casal foi alterada devido ao recurso ministerial para reconhecer os agravantes do crime.

 

Com a atualização das condenações, a pena de Jhonatan passou de 29 anos e oito meses para 38 anos e seis meses de prisão. Já a pena de Laís foi de 27 anos e 10 meses de prisão para 32 anos e um mês.

 

INVESTIGAÇÃO
O caso começou a ser investigado depois que a família de Ronaldo procurou a delegacia para registrar um boletim de ocorrência de desaparecimento.

 

Duas horas depois de o boletim ser registrado, a caminhonete dele foi encontrada com marcas de sangue, em uma estrada de terra, em Birigui.

 

Outra denúncia anônima levou os policiais militares até o imóvel onde o corpo foi encontrado, no bairro Água Branca, na noite do dia 14 de janeiro.

 

Não havia ninguém dentro da casa, mas Laís, sabendo que a polícia estava à procura da locatária do imóvel, compareceu na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) para falar sobre o caso, na manhã do dia seguinte.

 

Segundo a Polícia Civil, ela contou durante depoimento que tinha deixado o imóvel aberto e sabia o que havia acontecido. No entanto, posteriormente, ela confessou que tinha atraído o advogado até o local.

 

As investigações continuaram e a polícia descobriu a participação do namorado dela, que foi preso por volta da meia noite do dia 16 de janeiro. O jovem confessou que cometeu o assassinato.

 

Além disso, ele contou que tinha combinado com a namorada de roubar a caminhonete e os pertences do advogado. Contudo, Ronaldo foi atingido por golpes na cabeça assim que que entrou no imóvel.

 

Então, o casal decidiu matar o advogado e depois o esquartejou porque o rapaz não conseguiu colocar o corpo de Ronaldo na caminhonete para desová-lo.

 

Antes de confirmarem a participação do casal no assassinato, a polícia chegou a prender três homens apontados por Laís. Contudo, ela voltou atrás e afirmou que mentiu durante depoimento para defender o namorado que, até então, não tinha sido preso. O trio teve a prisão revogada e foi liberado.
 


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